quarta-feira, abril 18
Contra vontade!
Opinião pública???!!!
sexta-feira, abril 13
EXTRA! EXTRA! Lula recusa recusa reajuste salarial de 82%, Chinaglia diz respeitar decisão.
Lula se recusou a receber o reajuste salarial, proposto pela Mesa Diretora da Câmara, que equipararia o seu vencimento ao dos parlamentares (finalmente uma pessoa humilde). A iniciativa garantiria um reajuste para Lula de 82,8% e elevaria seu vencimento de R$ 8.885,48 para R$ 16.250,42. Como Lula rejeitou o reajuste maior, o salário do presidente passará a ser de R$ 11.239,24 (retiro o que disse).
O presidente da Câmara, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), resolveu respeitar a decisão do presidente de ter seu salário reajustado em 26,49% - correspondente a inflação acumulada dos últimos quatro anos – mas sustenta sua posição de que o teto salarial presidencial (olha rimou!) deveria ser equiparado ao dos parlamentares. Na verdade, não são eles que deveriam ter os vencimentos equiparados ao do presidente?
quinta-feira, abril 12
Câmara dos deputados pode elevar salário presidencial em até 82%
Essa história de reajuste salarial em Brasília é coisa séria na câmara dos deputados. Os integrantes da Mesa Diretora da Câmara, decidiram elaborar projeto de reajuste salarial dos parlamentares – elevando-os de R$ 12,8 mil, para R$ 16,25 mil – repondo supostamente, assim, a inflação dos últimos quatro anos.
O Deputado, Arlindo Chinaglia (PT-SP), deverá tratar, junto ao presidente do senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), sobre o reajuste dos vencimentos não só dos parlamentares, mas também do presidente Lula, e dos ministros de Estado.
"Achamos mais do que razoável o presidente Lula ganhar igual a deputados e senadores", disse Chinaglia, informando que vai contatar também o Executivo sobre a proposta de aumento.
Com o aumento, o salário do presidente passa de R$ 8.885,48 para R$ 16.250,42, um aumento de 82,8%, igualando-se ao vencimento dos parlamentares.
Há cerca de 20 dias, a Comissão de Finanças e Tributação, na Câmara, aprovou uma proposta de reajuste para os salários do presidente Lula e dos ministros que previa apenas a reposição da inflação, o que os elevaria para R$ 11.239,00.
Por outro lado . . .
. . . os sete integrantes da Mesa Diretora optaram por não incluir na proposta de aumento salarial o tal reajuste da verba de gabinete – que se aprovado, elevariam-na de R$ 50,8 mil para R$ 65,1 mil mensais, um aumento de 28%. A verba é destinada ao pagamento dos assessores de gabinete, cujos salários variam R$ 601 até R$ 8.040.
Para quem não lembra (vide o post do dia 15/03: deja vu), a proposta foi apresentada pelo deputado Ciro Nogueira (PP-PI), e foi rejeitada por seis dos sete integrantes da Mesa – apenas Ciro voltou a favor do reajuste.
Segundo declaração do parlamentar a FOLHA, o assunto foi encerrado e, portanto, a Mesa não voltará a se reunir para discutir o aumento da verba de gabinete. Na reunião, os deputados afirmaram que não há apoio dos líderes partidários para conceder o reajuste.
"Ainda que houvesse quem defendesse, a avaliação [da Mesa] é que [a verba] não deveria ser alterada porque estamos numa nova fase na Câmara buscando o reconhecimento de nosso trabalho", disse Chinaglia.
Só pra terminar
Tradicionalmente, a Câmara não realizava sessões às segundas-feiras, mas Chinaglia imprimiu um novo ritmo de trabalhos na Casa instituindo sessões deliberativas (com votações) de segunda a quinta-feira. Antes de Chinaglia, as votações ocorriam sempre às terças, quartas e quintas-feiras --o que voltará a acontecer.
Nos três dias da semana, quem não comparecer terá os salários cortados no final do mês caso não apresente justificativas para os casos previstos no regimento. Já as ausências nas segundas e sextas-feiras não implicarão cortes salariais --o que na prática permite aos deputados permanecerem em seus Estados.
"Todos os líderes têm sido pressionados por parlamentares que nos seus Estados têm demandas por audiências às segundas-feiras. Ao invés de uma sessão na segunda-feira à noite, teremos na terça-feira pela manhã", afirmou o líder do PT na Câmara, deputado Luiz Sérgio (RJ).
A decisão teve o aval de parlamentares do governo e da oposição. "As sessões às segundas-feiras estavam ineficientes do ponto de vista da produtividade. A decisão foi unânime", afirmou o líder do PSOL na Câmara, deputado Chico Alencar (RJ).
Apesar da decisão, os líderes insistiram que o fim das sessões às segundas-feiras não implica paralisia na Casa --uma vez que os parlamentares querem compensar as sessões suspensas nas terças-feiras pela manhã.
"Esse é um dilema que precisa ser resolvido. A sociedade tem que participar do debate. A compensação na terça de manhã é importante", disse o vice-líder do governo na Câmara, deputado Beto Albuquerque (RS).
Essa última foi cortesia da Folha de São Paulo
Cem dias de negociações
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domingo, abril 1
Centro de Teresina: um lixão à céu aberto
Você, no Centro de Teresina. Mais especificamente nas novas paradas de ônibus da Praça da Bandeira. Visualizou? Agora, pense que você comprou aquele pastel com refrigerante na promoção da pastelaria da esquina. Acabando de comer, olha para um lado, olha para o outro e nenhuma lixeira à vista. E aí vem a pergunta: “jogo ou não jogo o lixo no chão?”, esta é a questão. Até que ponto a educação do piauiense vai? Será que nossos representantes pensam que somos “sacos de lixo ambulantes” ou um bando de “porcões”, que deixam um rastro sujeira por onde passam? É uma questão interessante, já que nosso atual prefeito, em períodos eleitorais tanto falou em criar um sistema de coleta seletiva de lixo na capital e hoje simplesmente se “esqueceu” do assunto. Como falar em coleta seletiva se, nem no nosso Centro há lixeiras “convencionais” em número suficiente pra suprir a necessidade da cidade? O que eu, você e outras pessoas revoltadas com a situação podemos fazer a respeito?