segunda-feira, setembro 3

Sinuca de bico na saúde do Piauí

Amanhã (04) é um dia decisivo pra quem depende do plano de saúde do Governo do Estado. É que a classe médica vai se reunir pra decidir se continua ou não atendendo pacientes conveniados pelo Iapep Saúde e Plamta, devido o descumprimento do acordo firmado no final de 2006, que além de não cumprir as reivindicações da categoria nos três meses propostos durante o processo de negociação, ainda cortou 30% da verba destinada ao Iapep e 20% do Plamta. De acordo com o presidente do sindicato dos médicos do estado do piauí, Leonardo Eulálio a categoria anda descrente com o governo estadual e transfere toda e qualquer complicação que possa vir a acontecer no Piauí, no caso óbitos, como aconteceu na Paraíba, onde duas mulheres morreram em decorrência de uma paralisação de cardiologistas.

O problema é bem grave, pois de acordo com Eulálio, o piso da categoria está abaixo dos R$ 1 mil e as condições de trabalho são péssimas, o que, segundo ele, direciona ainda mais a culpa ao governo. Enquanto o processo não é resolvido, o abacaxi fica nas mãos de quem depende destes planos de saúde, que estão à mercê desta negociação pra continuarem ou não tendo um direito tão importante para o trabalhador e sua família.