sexta-feira, outubro 27

o Ser jornalista no Piauí

Não sei quanto aos demais Estados, mas no Piauí, ser jornalista é, acima de tudo, ter necessidade de um “pistolão” ou “peixe” pra mendigar oportunidades e se consolidar na profissão. Poucos são os que fogem a esta regra, um ou outro sobrevivente que, com quase 100% de certeza, vive de forma precária. Não dever favor a ninguém, às vezes sai caro.

Infelizmente em nossas empresas de comunicação ainda prevalece a velha lei de apadrinhamento e desta forma é praticamente impossível que o jornalista (comunicador social) cumpra seu papel da melhor forma e ainda consiga sobreviver com o mínimo de conforto, pois o que conta não é a capacidade de cada um, mas conhecer as pessoas certas. Pra se ter uma idéia, quem não conhece ninguém dentro de algum meio de comunicação, pode deixar seu ótimo currículo centenas de vezes, mas não tem nem a chance de fazer um teste pra provar sua capacidade. Ô democracia, hein?

quinta-feira, outubro 26

Ordem inversa


Depois de instaladas e lotadas de alunos procurando uma formação "superior" as faculdades particulares que invadiram Teresina nos últimos anos começam a ser fiscalizadas pelo MEC. Denuncias de alunos e do Conselho Estadual de Educação tomam o órgão fiscalizador que só agora vai enviar uma comissão de técnicos para vistoriar as condições de ensino das entidades. Talvez a ânsia de publicidade do governo com o PRO-UNI tenha superado a preocupação com a qualidade oferecida pelas instituições. Esse programa governamental, com o pagamento em dia e clientes a balde, fez das faculdades um negócio ainda mais rentável, só que apenas para os seus proprietários. Não são poucas as faculdades, seja presencial ou a distância, que funcionam sem a autorização do MEC oferecendo ilusão.

salão de humor já tem data


Apesar das exigências (às vezes descabidas, portanto, sem sucesso) aos possíveis patrocinadores do evento, a 24ª edição do Salão de Humor do Piauí vai ser realizada de 4 a 12 de novembro, com participação de artistas locais, nacionais e até internacionais. Aos artistas interessados, vai uma dica: as inscrições acabam amanhã (26/10) e o tema do ano é bicicleta. As categorias são: Cartum livre e Cartum temático (bicicleta), além de charge e caricatura (tema livre). O vencedor de cada uma das categorias receberá um troféu e um prêmio em dinheiro no valor 3.500,00 reais. Em cada categoria, o concorrente poderá inscrever até três trabalhos, em qualquer técnica, no formato padrão 30x40cm. Boa sorte aos artista e também ao Salão, que anda precisando.

Engancho


Se W. Dias já entrou para história pela dificuldade de arranjar as cadeiras para beneficiar todos os aliados na primeira administração, imagine agora! Além dos dissidentes do PMDB, tem os companheiros do PSB, os "eternos" do PC do B, os do PTB e os antigos pefelistas, haja cadeira! Mas por que tantos partidos em torno de uma mesma proposta? Não se engane, é a falta de compromisso e projetos para o Piauí que faz a mistura de siglas. Entrou em vigor esse ano a "Clausula de Barreira", instrumento que inviabiliza a vida dos chamados pequenos partidos, mas vai mesmo fazer alguma diferença? O que poderíamos ter era a proibição de coligações, o que nos garantiria uma oferta significativa de propostas para orientarmos o destino do Estado. Além de evitar que os aproveitadores tirem vantagem da própria incompetência, utilizando a sigla como barganha política.

quarta-feira, outubro 25

Politicagem sobre a ignorância


Lula e PFL no mesmo palanque, tinha imaginado? É assim que há muito tem sido feito "política" no nosso país, os interesses pelo poder são o bastante para relevar as desavenças ideológicas de sempre. Entretanto, o atendimento das necessidades do brasileiro nunca teve e não tem força suficiente para unir os flancos. Pior é ver o povo aplaudir tal incoerência e hipocrisia, mesmo debaixo do sol de 38º às 13h. Talvez seja a ignorância a causa principal da postura comum tomada por muitos dos "representantes do povo". Pois se a maioria dos que elegem os "políticos" tivesse tido uma educação de qualidade, voltada para a formação de cidadãos conscientes, certamente não idolatrariam o barbudo e nem admitiriam tantos absurdos éticos por conta do bolsa família.

sexta-feira, outubro 20

TV deputados


A TV Assembléia vem por aí. Em no máximo 60 dias, os deputados piauienses terão um canal de TV só pra eles, com "jornalistas" contratados e indicados para mostrar o que acham que deva ser mostrado. Perfeito! Agora os deputados poderão mostrar "serviço" também fora de seus currais eleitorais. Se você se interessou por uma vaga na futura televisão, estudar nunca é suficiente.

O Centro nosso de cada dia

Que o centro de Teresina está um caos, até o menos atento pode perceber. Basta olhar pros lados e se ver cercado por camelôs que impedem os transeuntes de passarem ou olhar pra frente e ver as praças destruídas que se tornaram quartos e banheiros de mendigos (o que se pode perceber pelo mau cheiro característico).
Mas o que pouca gente sabe é que nosso querido prefeito já tem a solução pra todos estes problemas. E olha que já tem muito tempo, mais de um ano. Pra tornar a caminhada pelo centro mais agradável, ele diz que vai criar o “shopping da cidade”, com banheiros e outros “confortos” mais, onde vai acolher os vendedores ambulantes. E estes poderão atender a população de forma mais civilizada. E olha que desde o início deste ano se fala em licitação e, até agora (e provavelmente até o fim do mandato), nada.
Quanto às praças, até que já pudemos notar algumas diferenças, tais como a praça do Liceu que, se não ficou perfeita, pelo menos se tornou mais agradável. Mas, e quanto à praça Rio Branco, onde tradicionalmente a velha guarda da cidade se encontra? O que foi feito por ela? Os aposentados continuam lá correndo riscos de quebrarem seus já frágeis ossos ou pegarem alguma doença por se exporem a sujeira já característica do local. E o pior é que se isso acontecer, os coitados não terão nem como se tratar, pois a mensalidade de um plano de saúde razoável não tá no gibi. E o SUS é uma piada sem graça. Olhe que nem falei da Praça Saraiva, um dos principais pontos do nosso Centro, que também precisa de reformas urgentemente.
E sabe da mais nova? A prefeitura ainda fala da conclusão de trezentas obras (que obras?) até dezembro deste ano. Santa paciência!!! Por estas e outras, abra os olhos. E não deixe de refletir.

quarta-feira, outubro 18

"Deus social"


"Deus dá o frio conforme o cobertor", é a frases como esta que os mais crédulos e miseráveis se apegam para enfrentar o "frio" ao qual o "deus social" a todo momento os sujeitam. Frente às dificuldades é buscado no senso comum as explicações para tudo.

A maioria de nós não percebe e, provavelmente, nunca perceberá que está dentro da "geladeira", não por opção de seu Deus, mas por querer do ‘deus social’ que vive da desigualdade e da miséria de muitos pela luxuria de poucos.

Muitos, certamente, morrerão com ‘frio’ achando que cumpriram suas sentenças. Somente um milagre pode livrá-los desse destino. O milagre da educação voltada para a formação de cidadãos conscientes, da sociedade igualitária, onde todos tenham de fato condições para se posicionar diante de cada acontecimento.

Cãozinho dos teclados 2010


Já pensou o governo do Piauí como caminho natural para um cantor? É assim que pensa o eleito Deputado Federal por São Paulo, Frank Aguiar. É o besta! Pior que tem chances de ganhar. Quando começar cantar "lavou tá nova" pode comover o Estado, mesmo sem nenhuma experiência política e projetos. Se é que isso não quer dizer muita coisa! Que venha o Cãozinho e todos que queiram nos embaçar os olhos. Você já sabe votar, não é verdade?

Revoada pefelista


Depois do pleito e da reafirmação da decadência do PFL no estado, velhas aves buscam novos ninhos para garantir a longevidade pretendida na vida política piauiense. E como procurar abrigo na legenda dos atuais donos do poder seria muita hipocrisia, o PSB do futuro vice-governador e o PTB do novo senador se tornaram as melhores opções pra dar continuidade aos seus planos de "desenvolver o Piauí". Leal Júnior, Deputado Estadual que não conseguiu se reeleger, negocia fidelidade partidária com o PSB, já Júlio César, reeleito Deputado Federal, preferiu o miserável PTB que do nada e "não se sabe como" conseguiu eleger um senador. È a busca de poder e influência que move a política, por mais que as ações sejam incoerentes e contraditórias. E viva a politicagem!

A greve dos professores municipais e as “soluções” do prefeito

Não bastassem a greve dos professores municipais de Teresina que já beira os vinte dias, e nosso querido prefeito, que agindo como um coronel, se nega a negociar, preferindo, em vez disso, colocar policiais e empresas terceirizadas para que as aulas ocorram “normalmente”, Silvio Mendes ainda exonera a diretora da Escola Municipal Roberto Siqueira Dantas, a professora Osmarina Moura por estar em greve.

O fato é que além de impedir, por meio de manobra judicial contestável, que os professores exerçam seu direito de greve, ainda aconteceu um ato anti-democrático (não é a democracia que eles tanto prezam?). É que a diretora destas escolas é escolhida pela comunidade e, neste caso, a vontade da comunidade não foi respeitada e se substitui a diretora sem a mínima consulta, simplesmente por conveniência. Ou seja, “É grevista?” “Tá fora”. Lamentável.

A negociação deve ser feita urgentemente e não se aproveitar da situação, como já é de praxe, e anunciar concurso público, possivelmente já para substituir os grevistas, que para a adimistração já inexistem. Por favor, vamos negociar, pois, como nosso presidente cansa de dizer (e esquece de fazer) é através da conversa que as coisas se resolvem.

sexta-feira, outubro 13

Privatização da Universidade Pública


Em terra de cegos quem tem um olho é louco. Nossa sociedade, por hipocrisia, define como louco aquele que compreende verdadeiramente a realidade social na qual estamos inseridos. Querer mudar é ser utópico, fazer diferente é ser anormal. Do indivíduo é exigido sua adequação às convenções.

Hoje, milhares de "cegos" comemoram a oportunidade de estar estudando em instituições de ensino superior privadas, graças ao financiamento oferecido pelo poder público. Porém, desconhecem que esta iniciativa é a resposta do governo ao lobby dos empresários do ensino superior privado, que exigem incentivos governamentais para viabilizar seus investimentos.

Uma reforma do ensino universitário no Brasil vem sendo arquitetada. Teremos uma Universidade Pública melhor? Pouco provável, as discussões estão sendo feitas sem a presença daqueles que fazem a universidade: alunos, professores e reitores. Nessa ordem.

Precisamos urgentemente começar a "enxergar" e avaliar as medidas governamentais, visando não o bem que fazem para um ou outro, mas o mal que causarão para a sociedade. Ou em pouco tempo não mais haverá ensino superior público no Brasil. O dinheiro público é para ser investido na universidade pública, não na privada.

O homenzinho existencialista


"O homem simplesmente existe, e é aquilo que ele se quiser", Sartre. Portanto, necessita perceber que é essencialmente livre e daí em diante querer vencer seus medos, romper com a comodidade e, principalmente, abandonar os costumes, crenças e convicções, que de uma forma ou de outra lhe restringem a liberdade. Só assim, contando consigo mesmo, o homem assumirá o controle sobre o seu caminho.

Precisa se conscientizar de diferenças importantes entre - procurar e esperar , atividade e produtividade – partindo assim, em busca de um homem futuro, fruto da luta do dia-a-dia e não da comodidade. É fundamental saber que o homem se define pelo lançar-se no futuro, antecipando, por meio de projetos, sua ação consciente sobre o mundo. Pois não há caminho feito, mas a fazer.

Vaidade Política


Mais uma construção "albertônica" começa a sair do papel deslumbrando uma utilidade e eficácia que todos sabemos não existir. Nos é passada a idéia da ampliação do Metrô como realmente necessária para atender à demanda por transporte público em Teresina, quando na verdade é mais uma obra de engenharia civil que impressiona pela imponência, e não pela utilidade social que vai trazer.

Enquanto Teresina cresce por todos os lados e exige, cada vez mais, ônibus para interligar-se, chega a ser vaidade ampliar um sistema ferroviário obsoleto em algumas centenas de metros por tantos milhões. Precisaríamos no momento, é de uma maior frota e de um terminal de ônibus no centro da cidade fazendo a integração, o que possibilitaria menos transtornos e, principalmente menos gastos, pois poderíamos ir de uma região da cidade a outra pagando apenas uma passagem. Seria ótimo, não? Assim, os universitários da zona sul, por exemplo, não precisariam passar de 50 a 60 minutos dentro do Rodoviária Circular, fazendo um tur por Teresina para chegar à universidade.

Poderíamos nos perguntar por que Teresina não tem e pouco se fala em integração do transporte. Será que é de interesse da administração municipal melhorar o transporte e facilitar a vida dos assalariados e desempregados? Seria economicamente viável para os empresários do setor? Estas são perguntas que mereceriam nossa reflexão.

Esperar que pegando o metrô em direção à nova Estação da Praça da Bandeira vá se chegar à Universidade ou à Rodoviária é um tanto quanto delirante. É conveniente que não nos deixemos enganar e exijamos o atendimento de nossas verdadeiras necessidades. Nada de "Teresina agora vai andar na linha", corremos o risco de não chegarmos aonde queremos.

Aborto: direito de escolha


Incontestavelmente, seja espontâneo ou provocado, o aborto é a interrupção do desenvolvimento de uma vida. No Brasil, ele é ilegal, sendo considerado crime. Só é permitido em dois casos: por indicação médica; ou em caso de estupro. Neste último, com autorização judicial.

A Igreja Católica condena o aborto provocado em qualquer situação. No entanto, é indiscutível, diante de uma gravidez que ofereça grave risco para a mãe, não se optar pela interrupção da mesma. Ou em caso de estupro, a vítima decidir a conveniência de continuar ou não com a gestação.

Porém, é cada vez mais freqüente a realização do aborto para evitar o nascimento de filhos indesejados. A sociedade não oferece aos casais a necessária segurança econômica para criarem seus filhos com dignidade. E considerando o desejo por uma vida decente e digna, o aborto é razoável.

O direito de abortar devia ser pessoal e intransferível. Cabe a cada um, dentro da realidade na qual vive, de luta por creche, orientação educacional e psicológica, saúde, moradia, alimentação, enfim, da luta pelo direito de viver bem, decidir.

terça-feira, outubro 10

Uma estrela em ascensão e um povo em risco de decadência

Nem bem foi eleito senador, o filho de empresário, JVC já fala na possibilidade de sua candidatura para o governo do Estado nas próximas eleições. Talvez, aproveitando-se da necessidade de rotatividade no poder a que seu parceiro circunstancial, W. Dias se referiu recentemente quando disse que o PT não lançaria candidato no próximo pleito ( peixe morre pela boca).

O maior argumento responsável pela eleição de JVC não passa de uma falácia. A geração de empregos. Que o grupo Claudino gera, nós não podemos negar, mas precisamos nos perguntar que tipo de emprego e a que custo. Na grande maioria das vezes (senão, totalidade), são empregos sem a mínima possibilidade de ascensão e que também impedem os empregados de estudar ou mesmo se sindicalizar. Neste sentido, há até uma incoerência em um Partido que se auto-intitula dos Trabalhadores, se coligue com um empresário que comete este tipo este tipo de ação contra o Estado e o próprio Trabalhador (que interesses obscuros podem fazer um partido esquecer sua ideologia tão rapidamente?). Além disso, a isenção de impostos e o poder de pressão sobre o Estado no sentido de impedir que novas empresas invistam no Piauí (o que poderia gerar muito mais emprego e renda no Estado) também pesam no sentido negativo contra JVC.

Então, fica no ar a pergunta: será que sua real intenção era mesmo gerar empregos no Estado? Ou será que no dia em que perder estas regalias não vai dar um pé na bunda do Piauí e escolher terreno mais fértil para seus lucros? É bom pensar sobre isso. Aliás, era bom ter pensado antes de elegê-lo, mas agora que o leite foi derramado, só podemos esperar pra ver o que acontece e só depois julgar e votar uma vez mais, ou não, no nosso senador eleito. Ou quem sabe anular o voto, por falta de opções realmente interessantes para o povo.

É, depois desta eleição, não duvido mais de nada. Talvez JVC se candidate e, possivelmente vença, o risco é descobrirmos que quem vai perder com isso somos todos nós.

domingo, outubro 8

A ressaca depois do voto

Apesar dos pesares (e da lei seca!!!) depois das eleições, vem sempre a ressaca. Ressaca por se tratar de uma atividade "democrática" onde, mesmo com a grande ilusão de que escolhemos nossos governantes, se pararmos para pensar (pelo menos um pouquinho) percebemos que o buraco é mais embaixo. Na verdade, o que fazemos é apenas legitimar um candidato preestabelecido por um partido. E nós sabemos (ou não sabemos?) que a escolha de um candidato feita por um partido é repleta de jogo de interesses.

Além disso ainda existem alguns "argumentos" que complicam a "democracia", como aquele velho conhecido de não querer "perder o voto". Se pararmos para pensar uma vez mais ("de novo não", alguém pode estar pensando), logo percebemos que o voto é dado de graça mesmo e que, de certa forma, sempre "perdemos" ele, já que só podemos votar uma vez a cada eleição. As pesquisas são um agravante neste caso, já que esta noção de "perder o voto" é comum nas classes mais baixas e (pasmem!!!) até mesmo em alguns professores universitários.

Prova disso são os resultados: as mesmas caras de sempre eleitas. Quando não, um que muita gente "deve favor" (político ou não). Aliás, o que é favor político mesmo? Esta noção não deveria nem existir, já que o político é eleito para servir a sociedade como um todo e não este ou aquele cidadão de forma isolada. Isso deveria ter outro nome (e até tem, mas é pouco citado): compra de voto. Na verdade, qualquer coisa que qualquer político faça, deve ser pensado no social (em prol de todos) e, portanto, não deveria ser favor, mas compromisso com o próprio dever para o qual foi eleito.

Aí, um ou outro mais "politizado" pode dizer: "votar certo, é votar sempre no mesmo partido (ou coligação)" e eu digo: "isso é uma grande piada!!!", já que as pessoas só se filiam a um partido porque é um pre-requisito obrigatório para se candidatar. A "ideologia" do partido é, na verdade, um mero acessório, que se usa quando tem vontade, ou interesse de ganhar alguns votos a mais.

E as coligações (santas coligações!!), conseguem transformar a democracia em outra grande piada, já que certos partidos são meros trampolins para se conseguir ou se manter em algum ministério ou secretaria e, ainda por cima, desigualam a quantidade de tempo para exposição de idéias no horário eleitoral gratuito de rádio e televisão de um candidato em relação a outro (ô democracia, onde um tem direito a mais tempo que outro.)

Não quero aqui bancar o socialista ou coisa do tipo. Até acredito que a democracia a melhor forma de governo, mas também creio que para que ela funcione de forma satisfatória, obrigatoriamente se torna necessária uma maior abertura de informações e maior acesso à educação de qualidade (não esta que "educa" um professor a não querer perder seu voto), ajudando o estudante a construir uma visão crítica da realidade que o cerca para assim fazermos um país melhor. Mas será que a intenção é realmente esta? Um país melhor? Ou será que é apenas deixar cada coisa em seu lugar e se manter no poder? Reflita um pouco e responda.