quinta-feira, outubro 25

Botando Dificuldade

Nem bem foi aprovada pela Comissão de Direitos Humanos, o projeto que permite um aumento da licença-maternidade de quatro para seis meses, já tem dado o que falar. Muitas pessoas, entre as quais, jornalistas (e até sindicalistas) comentaram sobre a possibilidade do prolongamento do direito gerar desemprego, mas, levando-se em consideração o próprio texto do projeto, tal tese logo cai por terra. Pra começar, os dois meses a mais não são obrigatórios e depois, caso o empresário aceite, o valor do salário referente ao tempo extra é deduzido do imposto de renda. Se falou até em em privilégio, mas isso não se aplica, pois não existe a miníma semelhança entre a situação do homem e da mulher, no caso da maternidade (pelo menos, até hoje nada consta sobre algum homem que tenha carregado uma criança na barriga por 9 meses e depois ainda tenha amamentado entre outras coisinhas). Privilégios só existiriam caso essa condição fosse a mesma e, ainda assim, alguém tivesse direitos a mais que os outros. Como esse não é o caso, o resto é só vontade de dificultar um processo que seria benéfico para todos os lados.
o texto integral da projeto está disponível na página: http://www.senado.gov.br/sf/atividade/Materia/getHTML.asp?t=6716
leia e confirme.

Um comentário:

Anônimo disse...

Minha gente vamos atualizar o blog...rum!!!

Bjosss