terça-feira, dezembro 12

A verdade na arte, a mentira na vida

Enquanto mães, tias, pais ou as próprias mocinhas da idade da personagem, Gisele, da novela das oito, dizem que Manuel Carlos está errado (leia: é um véio tarado) em colocar em sua trama a iniciação sexual de uma jovem aos quinze anos, com seu namorado e com uso de preservativo, o que deveriam ser “atenuantes”, as filhas e filhos, sobrinhas ou mesmo as próprias mocinhas que criticam o autor continuam transando com quem der vontade e sem o uso do preservativo, se sujeitando aos riscos de uma gravidez precoce e DST’s.
A sociedade se prende em discutir o “absurdo” que é um autor colocar o sexo como ele é realmente em sua novela. Prefere que o assunto continue enterrado, mas com seus efeitos colaterais à mostra, como sempre estiveram e provavelmente nunca deixarão de estar. O autor pode até ter errado, mas se errou não foi na escolha do tema ou mesmo do direcionamento da trama. Errou em acreditar que seu público era maduro o bastante pra encarar um tema tão rotineiro com naturalidade que ele pede e sem falso moralismo. Se bem observada, a novela dá até bons exemplos aos jovens amantes, pena que nem todo mundo percebe. Ou o uso de preservativo e necessidade de amor ao parceiro são maus exemplos? Seria bom deixar de lado a emoção e refletir um pouco antes de censurar as intenções do autor da novela. Ou você acha que estas coisas não aconteciam e continuarão a acontecer independente de serem ou não tratadas na novela? não deixe de refletir...

Um comentário:

Anônimo disse...

Aplausos ao autor da novela e a você!