domingo, fevereiro 18

Professores do período especial da Uespi humilhados

Depois de trabalhar, todo e qualquer cidadão espera a recompensa por seus esforços, no caso o salário. É ele, como reconhecimento do trabalho, que assegura a dignidade do homem. Pago semanal ou mensalmente, como predomina em nossa cultura, o salário orienta os nossos planos futuros, dos mais básicos como alimentação e contas, aos mais subjetivos como sonhos de consumo. O trabalho é uma necessidade que pode ser desempenhada ou não com prazer, mas sempre pelo dinheiro. Precisamos dele para sobreviver. Assim, quando trabalhamos e não recebemos somos colocados diante de situações indignas como a de não poder honrar os compromissos. Esse certamente é o caso dos professores do período especial da Uespi, que ainda não receberam seus salários correspondentes às aulas ministradas em julho do ano passado. Pior é que muitos desses profissionais terminaram agora, em meados de fevereiro, de ministrar aulas em mais um período do regime especial da instituição. E de novo terminam seus trabalhos e nada de salários. A Uespi alega que espera liberação de recursos pela secretaria da fazenda, sem ousar citar previsão de data para o pagamento. Mas, como contratar profissionais sem ter dinheiro assegurado para remunerá-los? Não seria isso estelionato? O certo é que enquanto a reitoria da universidade usa a desculpa de que a culpa é da fazenda, e o coordenador do regime especial culpa as prefeituras do interior pela situação, já que elas estariam em dívida com a Uespi, são os professores e seus familiares que estão pagando o pato. Já ta na hora do governo do partido dos trabalhadores -PT- fazer alguma coisa pelos que realmente trabalham.

2 comentários:

Anônimo disse...

pois e cara, essa galera nao ta muito preocupada conosco profesores nao. essa hora eles devem ta pulando carnaval esbanjando nosso merecido pagamento. é revoltante!
JM

Carlos Rocha disse...

Ou então eles estão pensando como criar mais quatro secretarias para acomodação dos apaninguados.