quinta-feira, janeiro 25

Demissões arbitrárias

Ontem, 24, uma mulher chorou. O nome dela era Edina. E chorou sem lágrimas, ficou sem voz. Não que estivesse rouca, estava chocada! E choro sem lágrimas é choro consciente e revoltado. Consciência e revolta com a incoerência do governo estadual quando, sob a alegação de moralizar o serviço público, resolve demitir milhares de prestadores de serviço da saúde que, em muitos casos, estão na mesma função há mais de dez, quinze anos. Com esse tempo de serviço, até o exército brasileiro afetiva seus soldados engajados e demais militares de concursos temporários. E a maioria destes prestadores de serviço que deveriam ser efetivados são pessoas já idosas, sem nenhum grau de estudo que demitidas dificilmente arrumarão um novo emprego. Mas Edina apenas expressou sua revolta com a atitude arbitrária do governo, e numa ligação em um programa de rádio.

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