quinta-feira, novembro 16

Um problema maior

O mercado do tráfico sexual e da pedofilia está em franca ascensão nos estados do Piauí e Ceará. Em Picos, por exemplo, há até pessoas fazendo books das crianças na intenção de “exportá-las” (isso mesmo, já que para esse tipo de criminoso, essas crianças não passam de mercadoria) para deleite de turistas estrangeiros que visitam a praia de Canoa Quebrada, em Aracati, no Ceará. Os órgãos de segurança descobriram a rota e estão à cata dos responsáveis, mas o problema não se resume a isso. Se não se oferecer condições dignas de sobrevivência a estas e outras crianças e suas famílias (escola, moradia, trabalho, saúde, etc), a rota vai simplesmente mudar de lugar e haverá um “remanejamento” dos criminosos, mas nunca vai deixar de existir o problema. É, parece que o tão aclamado bolsa-família ainda está longe de conseguir evitar este tipo de constrangimento às crianças oriundas das classes mais baixas. Com certeza elas não vão por vontade própria, mas nestes casos, a sobrevivência é muito mais importante que qualquer outra coisa. E olhe que nem cheguei a comentar todos os traumas físicos e psicológicos que este tipo de crime causa na vida de uma menina, elas provavelmente ficarão eternamente enredada neste meio sem oportunidade de estudar ou exercer qualquer outra atividade.Fica a pergunta, de que adianta atacar os galhos, se a raiz continua lá?

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