sexta-feira, outubro 13

Aborto: direito de escolha


Incontestavelmente, seja espontâneo ou provocado, o aborto é a interrupção do desenvolvimento de uma vida. No Brasil, ele é ilegal, sendo considerado crime. Só é permitido em dois casos: por indicação médica; ou em caso de estupro. Neste último, com autorização judicial.

A Igreja Católica condena o aborto provocado em qualquer situação. No entanto, é indiscutível, diante de uma gravidez que ofereça grave risco para a mãe, não se optar pela interrupção da mesma. Ou em caso de estupro, a vítima decidir a conveniência de continuar ou não com a gestação.

Porém, é cada vez mais freqüente a realização do aborto para evitar o nascimento de filhos indesejados. A sociedade não oferece aos casais a necessária segurança econômica para criarem seus filhos com dignidade. E considerando o desejo por uma vida decente e digna, o aborto é razoável.

O direito de abortar devia ser pessoal e intransferível. Cabe a cada um, dentro da realidade na qual vive, de luta por creche, orientação educacional e psicológica, saúde, moradia, alimentação, enfim, da luta pelo direito de viver bem, decidir.

2 comentários:

Anônimo disse...

Sua tese com relacao ao aborto é interessante ao passo que é mediocre.
Sou a favor do aborto no caso de estupro ou se realmente for causar danos a saude da mae e futuramente da criança.
Mais qdo é unica e exclusivamente para se desfazer de um ato impensado ou de algo que nao esatava nos planos,isso é lamentavel.
No momento da transa tudo foi maravihoso,mais depois assumir o filho, resultado da transa maravilhosa é que é o negocio.
Ai eu te pergunto,de quem foi o erro?
Ninguem pede pra nascer,nem eu nem vc,assim como ninguem pede pra morrer e a vida é um direito assegurado desde que o mundo é mundo e o aborto é uma solucao paleativa, na mente ele vai pertubar o resto da vida,mais somente aos que tem consciencia.

Anônimo disse...

Silvana, acredito que o ato de abortar é o mesmo independente das motivações. Acreditar que os seus motivos ou os mótivos médicos e jurídicos sejam mais justos que os de quem resolve abortar por motivos outros, é estar preso às convenções morais que a sociedade nos impõe. O certo e o errado são subjetividade, não se iluda. Antes, se construa.